Até meados do século passado as Ciências Biológicas se questionavam sobre qual era a molécula fundamental da vida que determina as características hereditárias e sobre quais as características químicas que ela possuía. Com as pesquisas desenvolvidas principalmente por Watson e Crick em 1953, determinou se a estrutura molecular do DNA, molécula responsável pelo armazenamento da informação genética. Graças a esta descoberta, somada aos estudos posteriores, surgiu o postulado do Dogma Central da Biologia Molecular, o qual sumariza que a informação genética contida no DNA das células e dos vírus é preservada, transmitida e traduzida.
No final do século XX e início do século XXI, a Biologia Molecular desenvolveu-se rapidamente e novos métodos e técnicas de manipulação do DNA foram criados. O salto tecnológico, associado a esta área da ciência, permitiu determinar a composição do genoma de várias espécies, incluindo o do código genético humano, assim como de espécies de interesse comercial/econômico e até de microrganismos (fungos, bactérias e vírus).
Hoje em dia, existem bancos de dados biológicos contendo informações genéticas valiosas de quase 1000 espécies disponíveis através de sites na internet. Todas as informações biológicas relacionadas com o DNA, RNA e Proteínas estão disponibilizadas para quem quiser pesquisar sobre um gene em particular, determinar a sua sequência, a sua função, compará-lo com outros genes de outras espécies, ou mesmo para comparar genomas completos entre espécies relacionadas evolutivamente, dentre outras utilidades.
REYS, Luis Fernando. et al. Dogma Central da Biologia Molecular e Introdução a Bioinformática. Brasília: W. educacional, 2011.
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